Mônica Carvalho vem se consolidando como uma força criativa nos bastidores do cinema. Em sua estreia como produtora, uniu-se à WN Entretenimento para realizar o curta-metragem The Painter, dirigido por Walther Neto. O filme foi destaque no Cannes 7 Art Award, evento paralelo de prestígio durante o Festival de Cannes, onde conquistou dois importantes prêmios: Melhor Compositor e o prêmio do Júri Popular.

A conquista marca um novo e promissor capítulo na carreira da atriz, que agora amplia sua atuação para a produção cinematográfica. “Essa vinda a Cannes tem sido estratégica. Além de acompanhar a repercussão de The Painter, estou aproveitando o momento para fortalecer parcerias e abrir caminho para o lançamento do meu próximo projeto, Deixa-me Viver, que começa a ser rodado em agosto, em Trancoso”, contou Mônica.

A artista, que também prestigiou a exibição do longa O Agente Secreto, reforça sua presença no cenário internacional como uma das vozes atuantes na valorização do cinema brasileiro. Com sua nova atuação como produtora, Mônica Carvalho mostra que está pronta para ir além das câmeras investindo, articulando e celebrando a força do audiovisual nacional.

Em uma entrevista exclusiva, Mônica Carvalho abre o coração e fala de sonhos e projetos futuros, acompanhe.


Entrevista:

  • Marlon Claessen
  • Mônica Carvalho

Como surgiu a ideia de produzir filmes e se consolidar em uma nova fase?
  • Eu sentia necessidade de expandir minha arte. Não quero e não preciso fazer uma coisa só. Posso atuar, gosto de escrever e produzir dentro da minha profissão.
O que te motivou a estrear como produtora agora, após uma carreira consolidada como atriz?
  • Como disse, eu sentia a necessidade de me comunicar de outras formas dentro da minha arte.
Como foi a experiência de ver The Painter premiado no 7 Art Award durante o Festival de Cannes?
  • Que emoção! Ganhar um prêmio é um reconhecimento do seu trabalho. Engrandece e aquece a alma.
Quais foram os maiores desafios na produção do filme?
  • Todo filme é um desafio. Escolher os profissionais certos, ter a química do elenco e fazer a produção andar é sempre desafiador.
Como se deu a parceria com o diretor Walther Neto e a WN Entretenimento?
  • Vamos para o nosso terceiro longa. Começou com Licença para Enlouquecer, foi quando conheci a produtora WN, do Walther.
O que significam para você os prêmios de Melhor Compositor e Júri Popular conquistados pelo filme?
  • Reconhecimento do nosso trabalho e a prova de que agradou ao público.
Qual é a principal mensagem que The Painter busca transmitir ao público?
  • O conceito é a arte pura.
Como você enxerga o papel do cinema brasileiro em festivais internacionais como o de Cannes?
  • Estamos num bom momento, com o cinema nacional sendo observado e se posicionando nesse espaço, com grandes artistas e histórias.
Você acredita que a produção nacional tem ganhado mais visibilidade no exterior? Por quê?
  • Com certeza estamos tendo mais visibilidade. Ganhamos mais espaço com Ainda Estou Aqui e O Agente Secreto.
Além de produtora, você também pretende dirigir no futuro?
  • Não sei… é muito crédito para assinar num filme (risos). Brincadeiras à parte, nunca digo nunca.
Nos bastidores de Cannes, quais parcerias e oportunidades você tem buscado consolidar?
  • Fazer conexões, trocar informações com produtores do mundo inteiro… é uma oportunidade que Cannes oferece.
Seu próximo projeto, Deixa-me Viver, já tem elenco definido? Pode adiantar algo?
  • Ainda não está totalmente definido. Mas terá um grande elenco.
Por que escolheu Trancoso como cenário para o novo longa?
  • Acho que está na hora de juntar o audiovisual e impulsionar o turismo com lugares paradisíacos. Trancoso é especial, não é só uma locação; eu preciso de um lugar assim para contar essa história.
Quais temas centrais Deixa-me Viver vai abordar?
  • Conflito familiar, vida e morte, e a reconexão com o tempo presente.
Como você concilia o trabalho artístico com a parte executiva da produção?
  • Quando a gente ama o que faz, tempo não falta.
O que mudou na sua forma de enxergar o cinema após assumir essa nova função como produtora?
  • Como é difícil fazer cinema e entrar no mercado!
Você sente que está abrindo caminhos para outras mulheres no audiovisual?
  • Sinto que estou abrindo meu caminho, num mercado que é bem masculino como o audiovisual. E, com certeza, estou trazendo mulheres potentes para trabalhar comigo.
Que conselhos daria a artistas que desejam se aventurar na produção cinematográfica?
  • Não espere o momento oportuno, crie seu momento.
Como foi prestigiar também o longa O Agente Secreto em Cannes? Vê espaço para novas colaborações internacionais?
  • É uma emoção subir o tapete vermelho. Existem possibilidades de conexões e parcerias internacionais.
Em uma palavra, como você define esse momento da sua carreira? Por quê?
  • Em construção. Porque quero sempre estar em movimento. Conclui Mônica Carvalho em entrevista exclusiva para a coluna Marlon Pelo Mundo, pela Revista Voix.

Marlon Pelo Mundo
https://www.revistavoix.com/wp-content/uploads/2022/03/logo.png - Marlon Pelo Mundo - Mônica Carvalho brilha no 7 Art Award Cannes festival com o curta premiado “The Painter” -

Por: Marlon Claessen

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