Nessa matéria, convidamos você a acompanhar esta entrevista especial com a Dra. Alana Monteiro, que abre o coração para contar sua trajetória e a história que a trouxe até aqui, relembrando momentos marcantes de sua vida.

Entrevistador: Dra. Alana, como começou sua jornada no Direito Internacional, que hoje a coloca como uma das maiores referências em Portugal?

Dra. Alana: “Direitos não têm nacionalidade — apenas exigem quem saiba defendê-los.” A minha entrada no Direito Internacional aconteceu de forma orgânica, quase inevitável. Depois de atuar durante mais de 15 anos no Brasil e em Portugal, percebi que as dores humanas eram sempre as mesmas, independentemente da origem. Pessoas deslocadas, famílias separadas, profissionais altamente qualificados perdidos em burocracias e cidadãos estrangeiros sem voz perante instituições que deveriam protegê-los. Eu entendi que poderia ser essa voz. Aprofundei-me de maneira intensa, estudando legislação comparada, práticas europeias, convenções internacionais. Quando vi, já não estava apenas atuando: estava liderando. O Direito Internacional não foi uma escolha — foi um chamado.

Entrevistador: A senhora enfrenta processos complexos, inclusive em vários ramos do direito. De onde vem essa força?

Dra. Alana: Coragem não é ausência de medo — é a presença de responsabilidade. A minha força vem da consciência da responsabilidade que eu carrego. Quando um cliente me procura, ele está pedindo mais que orientação: está pedindo uma solução. Muitas vezes, as burocracias do cotidiano tornam o sistema lento, falho ou omisso, e alguém precisa enfrentá-lo com técnica, elegância jurídica e firmeza argumentativa. Eu estudo cada detalhe, cada lacuna, cada silêncio, seja ele criminal, cível, trabalhista ou administrativo, porque esses espaços são onde os direitos se perdem. Eu não entro em litígios contra entidades ou pessoas por vaidade — entro porque sei que alguém precisa garantir que o sistema funcione e que a lei seja cumprida. Quando a lei dorme, eu desperto o sistema. É assim que eu trabalho.

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Entrevistador: Seu currículo inclui formações robustas, como MBA em Gestão de Qualidade e pós-graduação em Direito Privado. Como isso influencia sua prática?

Dra. Alana: Advogar é técnica. Excelência é método. A minha formação não é apenas jurídica — ela é estrutural. A gestão de qualidade me trouxe uma visão sistémica: processos existem para serem otimizados, não para aprisionarem pessoas. Essa formação me obrigou a olhar para o Direito com lentes de eficiência, organização e performance. O meu escritório não trabalha por tentativa; trabalha por estratégia. Cada petição, cada despacho, cada comunicação com autoridades segue uma lógica de qualidade que não permite falhas. Já o Direito Privado me deu a profundidade necessária para atuar em contratos internacionais, litígios cíveis transnacionais e conflitos patrimoniais de alta complexidade. Sou uma advogada completa porque escolhi estudar além do óbvio. Quem domina a estrutura, domina o resultado.

Entrevistador: Como a honraria por ser condecorada como diplomata civil se reflete na sua atuação?

Dra. Alana: A verdadeira autoridade só existe quando caminha de mãos dadas com a humildade. Ser diplomata civil reforçou algo que eu já praticava: o Direito Internacional não é apenas jurídico — é humano. Representar interesses de cidadãos em contextos transnacionais exige sensibilidade, diplomacia e equilíbrio. A minha atuação hoje é ainda mais ampla: compreendo culturas, comunico-me com instituições internacionais, trabalho com uma visão global. Mas, acima de tudo, eu quero manter a minha humildade, sempre lembrar das minhas raízes, de onde nasci, e ajudar o próximo sempre. O conhecimento que recebo, eu partilho. O prestígio que ganho, eu coloco a serviço de quem precisa. Uma condecoração só faz sentido se transformar vidas. E é isso que eu faço todos os dias.

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Entrevistador: A senhora foi convidada para palestrar no Brasil, no dia 26/11/2025, sobre Direito Internacional. O que o público pode esperar?

Dra. Alana: Quando ensino, eu não guardo nada — entrego tudo. Essa palestra acontecerá na OAB Niterói e será uma oportunidade única de conexão entre prática jurídica internacional e realidade brasileira. Estarão presentes o presidente da OAB Niterói, Dr. Pedro Gomes e Júnior Rodrigues, diretor-geral da Escola Superior de Advocacia (ESA) Niterói. Conferindo ainda mais relevância ao encontro. O público pode esperar uma imersão profunda em estratégias reais de Direito Internacional, análise de casos complexos e caminhos jurídicos que garantem segurança e eficácia para quem atua ou pretende atuar fora do país. Não se trata de teoria vazia — trata-se de experiência, prática e resultados concretos. “Conhecimento que não é partilhado não é grandeza — é desperdício.” Será uma palestra intensa, transformadora, em que cada participante sairá com ferramentas reais para aplicar imediatamente na sua carreira.

Entrevistador: E é verdade que a doutora vai lançar um curso para quem quer morar fora legalmente?

Dra. Alana: Não ensino atalhos — ensino caminhos legítimos. Sim. Estou construindo um curso abrangente, voltado para quem deseja viver fora de forma legal, estruturada e consciente. Será um programa completo, que explicará desde vistos e autorizações até integração, direitos, deveres e riscos jurídicos que poucos falam e terá muitos conteúdos, planilhas e esquemas para meus alunos baixarem e utilizarem na prática. Quero que as pessoas tenham clareza e autonomia, que saibam exatamente como proteger sua própria vida no exterior. Criei esse curso porque vejo muita desinformação, promessas vazias e pessoas sendo prejudicadas por falta de orientação. O meu curso será um mapa — um mapa ético, jurídico e real. Morar fora não é sorte — é estratégia.

Entrevistador: E qual será o próximo capítulo da sua carreira?

Dra. Alana: O futuro não me intimida — ele me chama pelo nome. O próximo passo é continuar expandindo internacionalmente: novas palestras, novos projetos formativos, novos atendimentos transnacionais e aprofundamento em advocacia global. Minha missão é ajudar pessoas a atravessarem fronteiras com segurança e dignidade. E enquanto houver alguém perdido entre países, leis e burocracias, eu estarei lá — com técnica, coragem e propósito.

Por: Alana Monteiro

Texto revisado por: Revista Voix

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