Lara Góis – De artista jornalista à morfologista.
Sou uma paulistana, filha de um casal abençoado, que me ensinou a crer em Deus e que vale a pena perseverar! Desde muito jovem, eu aprendi a me expressar por meio da arte, sempre fui criativa e intensa.
Fui modelo e, após já ter minha filha, Juliana, voltei a estudar, e dei voz à arte, fiz artes cênicas, fui apresentadora de TV infantil e comercial, quadros de moda e vivi intensamente o mundo da comunicação.
Escrevi para revistas sobre moda, comportamento e alimentação saudável, e, durante anos, essa foi minha vida. Mas, um dia, a vida me pediu silêncio.
Dirigindo o carro em direção à emissora, eu quase sofri um desmaio, um apagão. Quando percebi que não ia me controlar, eu pedi a Deus que me ajudasse a dirigir até o final do viaduto, para que eu não batesse o carro e que me permitisse viver!

Eu consegui estacionar e a voz do Senhor veio aos meus ouvidos e coração, dizendo: ligue para seu pastor.
Eu liguei para o Pastor Francisco, ele me atendeu e orou por mim, no final disse:
“Deus me mostrou você fazendo uma picadinha no dedo e uma gota de sangue”.
Ele me perguntou se eu estava com diabetes e se eu iria fazer algum exame desse tipo. Eu respondi que estava tudo ok nos meus check-ups e que Deus o abençoasse, agradeci a oração e estava restabelecida e fui trabalhar, como se nada tivesse acontecido.
Depois de sair da primeira emissora, eu iria para a outra na Paulista e minha tia me ligou e recomendou o Dr. Jimmy Albuquerque. Ele estava no Brasil e eu teria talvez apenas aquele dia para fazer uma consulta, porque ele estaria de volta aos Estados Unidos no dia seguinte!

Eu liguei para o número que ela me deu e tentei agendar, sem muita expectativa, e consegui.
Cheguei lá e ele me abraçou e só vi um microscópio na mesa, um notebook e, quando ele me falou que ia “picar meu dedo e tirar 1 gota de sangue” para fazer a análise, imagine o que eu lembrei?
Da oração do pastor e fiquei imóvel, só imaginando o quanto Deus é bom e nos ama! Após fazer a análise e ver com ele o que estava acontecendo no meu organismo, tudo fazia sentido.
A doença chegou! inesperada, desafiadora, mas profundamente reveladora.
Ali eu descobri algo ainda mais assustador:
Que tinha ainda o risco de ter uma leucemia, que estava a caminho.
Depois, ele me explicou como limpar o meu sangue e me curar. Eu decidi fazer só o protocolo natural, a limpeza do sangue, e, quando peguei os resultados da mamografia e ultrassom, constatei, levei à médica e ela me sugeriu o protocolo convencional e eu disse que minha decisão foi fazer só a limpeza do sangue (mesmo que eu pudesse associar ao convencional) foi minha escolha.
Com o passar dos dias, eu percebi que era um convite. Um chamado para olhar para dentro, desacelerar e me reconectar com o que realmente importava. E foi nesse mergulho que eu descobri a morfologia e a análise do sangue vivo.
De repente, o olhar que antes buscava notícias, agora buscava sinais dentro do corpo humano. Entendi que o sangue carrega mais do que informações biológicas; ele guarda histórias, emoções e mensagens que o corpo tenta comunicar.
Hoje, quando observo uma gota de sangue, vejo muito mais que células. Vejo o reflexo da vida, da energia e das escolhas que fazemos todos os dias. Aprendi que a doença não é o fim, e sim um novo começo. Ela não vem para punir, mas para transformar.

Foi mais fácil me curar do que eu imaginava, porque a cura começou quando deixei de lutar contra o que sentia e comecei a escutar o que meu corpo tentava me dizer. Estudei morfologia, biomedicina, nutrologia, naturopatia, entre outros cursos, para que eu possa ajudar a mais pessoas aqui na Europa, Brasil e onde Deus me enviar!
De jornalista a morfologista, percebi que continuo contando histórias, mas agora, histórias que nascem dentro do corpo, histórias de cura e de reconexão. Hoje, meu propósito é ajudar outras pessoas a entenderem que o corpo não erra; ele apenas fala uma linguagem que precisamos reaprender a ouvir.
E, se há algo que levo comigo desde o início dessa jornada, é a certeza de que:
A dor que um dia me feriu foi a mesma que me curou.
Se ame, se cuide, se cure!
Sempre há uma esperança!
Lara Góis
Por: Lara Góis
Texto revisado por: Revista Voix
Redes Sociais & Contato:






